O Brasil está passando por uma transformação demográfica histórica: estamos envelhecendo em ritmo acelerado e, em algumas décadas, teremos mais idosos do que crianças no país.
Neste artigo, você vai entender como esse cenário desafia o setor de saúde, especialmente no que diz respeito ao acesso a tratamentos de longa duração, e abre espaço para soluções como os PBMs na terceira idade.
O impacto do envelhecimento no consumo de medicamentos
Com o aumento da expectativa de vida, as doenças crônicas se tornam mais comuns, exigindo uso contínuo de medicamentos. Condições como hipertensão, diabetes e osteoporose fazem parte do cotidiano de milhões de idosos brasileiros, que frequentemente precisam tomar vários medicamentos ao dia.
Esse contexto representa não só um desafio para as famílias, devido aos custos elevados, como também para o próprio sistema de saúde, que fica pressionado a buscar alternativas viáveis e sustentáveis.
PBMs na terceira idade: ponte para acesso à saúde
Diante dessa realidade, os Programas de Benefício em Medicamentos se destacam como opções práticas e estratégicas para o público da terceira idade. Isso porque os PBMs conectam a indústria farmacêutica, farmácias e pacientes, oferecendo descontos relevantes em medicamentos de marca e genéricos.
Para o paciente, o PBM é mais do que economia: é a garantia de acesso ao tratamento necessário, com menos barreiras financeiras e mais praticidade. Isso é fundamental para quem depende de uma renda fixa, como aposentados e pensionistas, e muitas vezes tem que escolher entre manter a saúde e arcar com outras despesas básicas.
Mais que economia: adesão, dignidade e bem-estar
O benefício financeiro dos PBMs é inegável, mas seus impactos vão muito além. Um dos grandes desafios do tratamento de doenças crônicas é a adesão: muitos idosos interrompem o uso de medicamentos por falta de acesso ou informação, o que pode resultar em complicações e até internações evitáveis.
Ao facilitar o acesso ao tratamento, os PBMs contribuem para a regularidade no uso dos medicamentos e para a continuidade do cuidado. Isso promove autonomia, dignidade e qualidade de vida, além de evitar agravamentos e novas internações.
Farmácia: o papel social no cuidado ao idoso
A farmácia é muito mais do que um ponto de venda de medicamentos. Especialmente em um país que envelhece, o estabelecimento se torna um local estratégico para o acolhimento, orientação e cuidado.
A equipe (balconistas, atendentes e farmacêuticos) precisa estar preparada para oferecer informações claras, orientação sobre os PBMs e um atendimento paciente e humanizado. Isso transforma a farmácia em elo de confiança entre o paciente, o tratamento e o sistema de saúde.
Como tornar o atendimento uma experiência acolhedora para clientes da terceira idade
Para que os PBMs cumpram seu papel junto ao público 60+, a experiência dentro da farmácia precisa ser acolhedora e acessível. Algumas boas práticas incluem:
- Ambientes com boa iluminação, assentos confortáveis e sinalização simples;
- Comunicação clara, com linguagem fácil e humanizada;
- Incentivo ao cadastro assistido nos programas e explicação paciente sobre benefícios;
- Realização de ações educativas que mostrem como o PBM pode facilitar o dia a dia e garantir continuidade do tratamento.
Quanto mais seguro e compreendido o paciente se sentir, maior a chance de ele manter o tratamento corretamente, o que é fundamental para sua saúde e autonomia.
PBMs como aliados em uma sociedade que envelhece
O crescimento da população idosa no Brasil é uma tendência irreversível. Nesse cenário, os PBMs se consolidam como aliados valiosos do sistema de saúde, das famílias e das próprias farmácias.
Com a evolução tecnológica, é possível imaginar programas ainda mais personalizados, com acompanhamento digital, lembretes automáticos de medicação e suporte remoto, promovendo qualidade de vida e bem-estar.
Ao investir em PBMs, as farmácias reafirmam seu papel como ponto de referência em saúde nas suas comunidades, oferecendo acolhimento e cuidado para quem mais precisa.